O militante comunista e a campanha política

O desenvolvimento da campanha nos mostra todo o potencial da mobilização popular, mas apresenta cotidianamente novos desafios que o somente o coletivo da militância comunista pode dar uma resposta à altura.

 Defender um projeto nacional de crescimento econômico, com distribuição de renda e ampliação da democracia brasileira é destas tarefas que exige capacidade de compreensão dialética, consciência histórica e de classe. Aliar essa proposta a uma política estadual, justa no sentido de priorizar os trabalhadores e ampla a ponto de garantir o apoio de diversos setores sociais é destas tarefas ainda mais específicas, destinadas aos verdadeiros revolucionários.



Nós, comunistas gaúchos temos não menor luta em nossas mãos, pois sabemos do significado político da reeleição de Lula e a necessidade de alinhamento do estado do RS a essa orientação progressista. Ainda além disso está a tarefa de eleger candidaturas fundamentais para garantir o êxito do projeto que desejamos ver aprovado nas urnas. As experiências já vividas durante o governo Olívio Dutra e, mais recentemente com Lula na Presidência da República não nos permitem ter qualquer ilusão a respeito das dificuldades e da ferrenha oposição que as forças conservadoras sempre impõem às gestões públicas da esquerda e à implantação efetiva de suas políticas. Justamente neste contexto inserem-se três de nossos mais valorosos camaradas: a candidata a vice-governadora Jussara Cony, a candidata a deputada federal e vereadora em Porto Alegre, Manuela Davila (6565) e o candidato a deputado estadual Junior Carlos Piaia (65656).



Certamente o histórico pessoal de atividades sociais protagonizadas por esses três camaradas já é suficiente argumento para angariar o apoio de expressivo contingente popular, mas importa lembrar que soma-se a isso toda uma trajetória de militância partidária, com a mobilização de toda uma ação coletiva direcionada ao avanço das organizações sociais e principalmente populares. A vivência no coletivo do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), tanto agora como em décadas anteriores, sempre esteve associada à condição de ampliar os espaços de inserção de propostas política elaboradas e efetivadas em conjunto. Assim, deixando de centrar no indivíduo a opinião a ser representada, percebemos ser um desafio de todos a luta pela expressão maior dessa opinião, tendo como conseqüências o fortalecimento da classe trabalhadora e a conquista de indiscutíveis melhorias.



Nada menos do que a capacidade de realizar estas pretensões é o poder e a responsabilidade que se coloca nas mãos de cada militante comunista, em cada contato feito, na divulgação de nossos materiais ou pela instalação de propaganda visual, ao ajudar a promover reuniões e, enfim, dedicar-se à campanha na exata medida da relevância deste ato político.



Mateus Junges
Ijuí