Número de residências com computador cresce 16,4% em um ano

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2005, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra um aumento de 16,4% no número de domicílios com microcomputador entre 2004 e 2005.

Segundo o instituto, o avanço dos microcomputadores superou o crescimento de outros bens duráveis, como máquina de lavar roupa, televisão, rádio, freezer e geladeira.



No entanto, a penetração do microcomputador ainda é pequena na comparação com outros bens. Em 2005, o microcomputador estava presente em 18,6% das residências de todo o país, sendo que 13,7% tinham computador com acesso à internet. Já a TV, por exemplo, tem espaço consolidado, com presença em 91,4% de todos os domicílios.



A pesquisa revela também que, em 2005, 21% do total da população com dez anos ou mais acessou a internet em algum local (domicílio, local de trabalho, escola, entre outros) nos últimos três meses.



O estudo mostra ainda que os jovens de 15 anos e 17 anos são os que mais usam a internet. Os homens acessaram a rede mais que as mulheres: foram 22% de população masculina contra 20,2% da população feminina.



Escolaridade e Renda
A pesquisa revela também que quanto maior a escolaridade e maior o rendimento, mais acesso à internet. Em todo o país, 76,2% das pessoas com dez anos ou mais que acessaram a internet tinham 15 anos ou mais de estudo. Por outro lado, apenas 2,5% da população que navegou na internet tinha menos de quatro anos de estudo.



A Região Sul tem o maior percentual de acessos entre os mais escolarizados: 79,6%. Enquanto que a Região Nordeste tem o menor percentual de acessos entre os grupos com menor nível de escolaridade: 0,9%.



O mesmo acontece em termos de renda. A Região Centro-Oeste lidera os acessos entre a população com rendimento mensal domiciliar per capita de 5 salários mínimos nos últimos três meses: 73,9%.



Já entre os domicílios com rendimento mensal per capita de até 1/4 do salário mínimo – atualmente em R$ 350 –, o menor percentual de acesso está na Região Norte (apenas 1,5%).