Colômbia: Manifestações nas ruas contra o TLC com os EUA

De acordo com os movimentos, as relações estabelecidas entre o presidente colombiano e os acordos comerciais foram os motivos para que a decisão de partir para as ruas fosse tomada. Além disso, a intensa agenda de privatizações, o propósito de acabar o Instituto de Seguro Social (apesar da crise hospitalar e de saúde pública que assola o país) e a reforma tributária obedecem aos esforços governamentais de condicionar o país para a entrada em vigência do TLC.
 

Os movimentos sociais acrescentam que continua em andamento uma política econômica que empobreceu a população, quebrou a indústria e sacrificou a produção agropecuária. O “livre comércio”, segundo indicam, pode beneficiar uma insignificante minoria, mas ameaça a viabilidade da nação e aumenta a dependência em relação aos Estados Unidos. “Com o TLC, estamos condenados a ser exportadores de bens básicos produzidos com mão-de-obra super-explorada”, diz um dos líderes do movimento

 
Com a jornada do dia 26, começa uma etapa de agitação e educação que culminará no dia 12 de outubro, quando se realizarão mobilizações organizadas pelo movimento indígena e camponês, setores que se vêem particularmente afetados pelo TLC.