PC chileno entra na Justiça pelo direto de se manifestar

O governo chileno anunciou no último dia 21 de setembro uma decisão polêmica: tornaram-se proibidas quaisquer manifestações populares nas ruas ao redor do Palácio da Moneda, sede da Presidência da República, em Santiago. Diante de tal fato, o Partido Comu

Diversas entidades e movimentos sociais do Chile já declararam apoio à iniciativa do Partido. O governo argumenta que a medida se tornou necessária após o violento protesto ocorrido em Santiago no último dia 10 de setembro, véspera da data em que os chilenos relembram o golpe de Estado de 1973.



Para o Partido, os problemas do último dia 10 de setembro foram graves, mas não justificam a completa proibição do direito de se manifestar nas proximidades do Palácio da Moneda. “Isso é uma forma de justificar a violência em outros âmbitos, como o da luta social”, disse o líder comunista Guillermo Teillier.



O governo anuncia também que estuda proibir manifestações em outros pontos delicados de Santiago. “O que as autoridades devem fazer é uma análise profunda dos problemas pelos quais o país está passando, e não medidas dessa natureza”, afirmou Teillier.