Messias Pontes – PSDB e PFL não podem falar em ética

A oposição liberal-conservadora-golpista, capitaneada pelos irmãos siameses PSDB e PFL, reuniu uma fração da elite brasileira, num recinto fechado, na zona norte de São Paulo, onde iriam defender a ética na política. Isto só pode ser entendido como provoc

É bom esclarecer a todo o povo brasileiro que a corrupção sempre existiu no Brasil. Porém é imperioso esclarecer também que a corrupção foi aqui institucionalizada pelo Coisa Ruim (FHC) antes de completar um mês do seu desgoverno. No dia 19 de janeiro de 1995 ele assinou decreto extinguindo a CEI – Comissão Especial de Investigação, criada por seu antecessor, Itamar Franco, para apurar toda denúncia de corrupção na máquina estatal.


 



A partir de então, começou o mais desbragado processo de corrupção jamais visto no País, conforme declarou o jurista e ex-membro da CEI, Modesto Carvalhosa. Livre de um órgão sério como o CEI, o Coisa Ruim arquitetou o esquema da vergonhosa corrupção para garantir a sua reeleição, com a compra de parlamentares para votarem a favor. O preço estipulado era de R$ 200 mil e, pelo menos dois deputados do PFL do Acre confessaram ter recebido aquela importância, e disseram mais que um grande número de parlamentares também recebeu. Os dois renunciaram para não ser cassados por quebra de decoro parlamentar.


 



Os escândalos se sucederam até o final de 2002, sempre com a conivência e o beneplácito da mídia grande: Proer, DNER, Sudam, Sudene, Sivam, Pasta Rosa, as “operações abafa” do governo federal e, principalmente, a imoral “privatização” de mais de 70% do patrimônio nacional, sempre com financiamento do BNDES, o que caracteriza o crime de lesa pátria praticado pelo servil sociólogo que deveria estar recolhido a uma prisão de segurança máxima.


 



O Geraaaaaaldo, candidato das forças do atraso, quando governou  São Paulo, impediu que a Assembléia Legislativa daquele estado instaurasse 69 CPIs para apurar as mais escabrosas denúncias de corrupção. Agora, vem falar em ética e em combate à corrupção. Ele se compara ao batedor de carteira que grita no meio da multidão “pega o ladrão”. Essa gente, que tem um projeto anti-povo e anti-Brasil, é desonesta, mentirosa, corrupta e hipócrita.


 



Aqui no Ceará, a hipocrisia, a incoerência e a mentira tem sido a marca do candidato tucano-pefelista ao Senado Federal. Também conhecido como Pinóquio Gaúcho, Moroni Torgan, quando tucano e vice-líder do Coisa Ruim, votou conta o interesse dos trabalhadores brasileiros e em especial dos aposentados e pensionistas conforme enumerei no artigo anterior, e agora, na maior cara-de-pau, mente dizendo que sempre votou a favor. Ele cresce o nariz também quando diz que sempre combateu a corrupção, mas não se tem notícias desse combate no período de 1995 a 2002. Qual foi a sua posição com relação ao rombo de seis bilhões de reais dado pelo Sr.Byron Queiroz no Banco do Nordeste?


 



É por todos sabido que o “valerioduto” e os “sanguessugas” começaram a ser operados no desgoverno tucano, mas isso deixou de ser crime para a canalha da UDN. Para ela, para a “esquerda” que a direita adora e para a mídia vil, crime é a tentativa da compra do dossiê dos “sanguessugas” pelos arapongas amadores do PT. Precisamos acabar com essa hipocrisia e exigir a apuração do teor do dossiê a punição dos culpados, inclusive dos idiotas do PT.