Primeiro debate do segundo turno mostra diferença de projetos
Publicado 10/10/2006 07:54 | Editado 04/03/2020 17:12
Guerra Fiscal
A deputada Yeda foi contra a proposta de reforma tributária, apresentada pelo governo Lula, acabando com a guerra fiscal que faz mal à economia gaúcha. Quem orientou Yeda foi Alckmin. Resumo desta parte do debate: enquanto Olívio quer o desenvolvimento do Rio Grande com paz, emprego, valorização da produção local e sem tarifaço, Yeda quer guerra e favorecimento da elite paulista.
Olívio é a força do povo
No debate, dois projetos diferentes foram explicitados. Yeda e seu vice, Paulo Feijó, defendem o projeto privatista do PSDB/PFL. Sintonizados, Olívio e Jussara encaminham o futuro do Rio Grande sem nenhuma privatização de empresas públicas. Para isto, contam com a força do povo, com o PSB, com os trabalhistas sociais do PDT e do PTB e com todos comprometidos com um verdadeiro desenvolvimento para o Estado.
Funcionalismo
Enquanto Yeda defendeu um choque de gestão com discurso vazio, Olívio garantiu que o funcionalismo será valorizado com política salarial justa, formação profissional e diálogo. Olívio alertou o povo: “Toda vez que se fala em choque de gestão o resultado é a tragédia da privatização, o desmonte do Estado, a desvalorização e a demissão de servidores.”
Educação
Ato falho. Yeda disse que a qualidade da educação tinha caído no atual governo, que o PSDB faz parte e tem responsabilidade. Tranqüilo, Olívio respondeu que seu governo foi premiado pela ONU pelo elevado nível de ensino, registrou os menores índices de repetência e evasão em todo país. Reafirmou o compromisso com a escola pública em todos os níveis.
Yeda não diz a verdade e esconde seu vice
Yeda fugiu da resposta quando Olívio perguntou se pretende privatizar o Banrisul. Olívio lembrou que ela apoiou as privatizações promovidas pelo PSDB-PFL e as do governo Britto, que defendeu a venda dos bancos estaduais quando era deputada e que seu vice, o empresário Paulo Feijó (PFL), não esconde o desejo de vender o Banrisul, mesmo que para isto tenha que fazer um plebiscito.
História e participação
Olívio quis saber o que Yeda pensa do Orçamento Participativo já que os governos dela desmontaram a participação popular. Yeda acusou o golpe e desconversou. Olívio foi franco: “Os gaúchos e as gaúchas se orgulham da sua história”. Yeda, ao contrário, mais uma vez, negou seu passado e sua história.