UNE manifesta seu apoio à candidatura de Eduardo Campos

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, participou hoje (18) de ato de apoio à candidatura de Eduardo Campos, da Frente Popular de Pernambuco, promovido pela União dos Estudantes de

Petta aproveitou o encontro para lançar, no Estado, a campanha “Alckmin Não”. Segundo ele, a idéia é mostrar à sociedade o que significa a volta da direita ao poder, como, por exemplo, o retorno das privatizações, inclusive das universidades públicas, e da submissão aos Estados Unidos. “A nossa campanha também pretende reverter os votos dados pela juventude ao candidato tucano e conquistar os eleitores de Cristovam Buarque e Heloisa Helena para a candidatura do presidente Lula”, explicou o líder estudantil.


 


Gustavo Petta fez ainda uma avaliação da campanha para o segundo turno em Pernambuco. “A exemplo do que está ocorrendo no plano nacional também em Pernambuco estamos assistindo à polarização da campanha entre duas correntes políticas com projetos distintos para o Estado e para o país”, afirmou.


 


Petta lembrou a trajetória de Eduardo Campos como líder estudantil e sua ligação com a luta pela educação pública de qualidade. O presidente da UNE destacou ainda a atuação do socialista frente ao Ministério da Ciência e Tecnologia e seus esforços para estimular o desenvolvimento científico e tecnológico do país, citando entre as realizações do ex-ministro o reajuste das bolsas de estudo concedidas pelo CNPq, que estavam com os valores congelados.


 


Petta disse ainda que as perspectivas de reeleição do presidente Lula no segundo turno são muito boas, ressaltando que a população já está percebendo que o que está em disputa são dois projetos distintos para o Brasil. “Isso foi possível graças a maior clareza no debate programático e determinou o crescimento de Lula nas pesquisas”, avaliou.


 


Sobre um possível segundo mandato de Lula, Petta afirmou que as expectativas da entidade que dirige é que o presidente seja “mais ousado”, especialmente no que se refere às mudanças na política macro-econômica, na valorização do trabalho, na criação de políticas públicas para a juventude, além de mais investimentos nas universidades públicas e a concretização da reforma universitária.


 


Do Recife
Audicéa Rodrigues