PETROBRÁS  investirá  R$ 1 bilhão no Ceará

Dos R$ 148,7 bilhões a serem investidos pela Petrobras no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cerca de R$ 1,06 billhão (equivalente a US$ 500 mihões pelo câmbio de ontem) deve ser aportado no Ceará.

A cifra corresponde a 0,71% do orçamento total da estatal para o período. A informação é do gerente de manutenção da empresa no Ceará, Danúbio Saraiva de Sousa. Com o montante, a Petrobras desponta como responsável pela maior parte dos investimentos em infra-estrutura energética, com desembolsos em empreendimentos nos setores de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis. A carteira de recursos destinadas para ampliação da matriz energética é de R$ 274,8 bi.


 


Um dos projetos mais importantes no grupo dos já assegurados é a construção de uma nova unidade de fabricação de lubrificantes naftênicos, utilizados para a confecção de graxas e óleos industriais. A nova planta demandará investimentos de US$ 60 milhões e deve ter suas obras iniciadas no fim de 2007 e começar a operar no fim de 2009.


 


Segundo o gerente geral da Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), Eribaldo Fernandes, a nova unidade vai duplicar a produção do item hoje feita no Ceará, em 170 metros cúbicos diários. O braço da Petrobras, que tem orçamento total de US$ 115 milhões até 2010, deve investir US$ 40 milhões com novas plantas de utilidades e despejo. Os US$ 15 milhões restantes vão para projetos de menor porte. No ano passado apenas 6% dos serviços e mercadorias consumidos pela Lubnor foram feitos por empresas locais.


 


Novos poços de petróleo


 



A Petrobras está projetando perfurar novos poços em águas profundas no Estado até o ano de 2010. Pelo planejamento atual, será um em 2008, um em 2009 e outro em 2010, todos no litoral do Paracuru. Não há sinalizações de quanto deve ser investido nem da produção esperada por que a estatal ainda aguarda o licenciamento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e os leilões das áreas que poderão ser exploradas, a serem realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). ´Os campos de hoje têm até 25 anos de exploração e estão passando por um processo de modernização em seus processos e despejos´, afirma Magalhães. Para a finalidade, a Petrobras deve investir US$ 20 milhões.