Metroviários de SP defendem CPI sobre tragédia da linha 4
O Sindicato dos Metroviários de SP e diversas entidades da sociedade civil defendem a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa para investigar as causas da tragédia da linha 4 – Amarela – e querem o fim do processo de privatização das obras. Um
Publicado 08/02/2007 15:24
No acidente, ocorrido no dia 12 de janeiro na região de Pinheiros em São Paulo, pelo menos sete pessoas morreram. O acidente pode ter sido provocado pela baixa qualidade dos serviços do Consórcio Via Amarela, formado por OAS, CBPO (do grupo Odebrecht), Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, maiores empreiteiras do país.
Segundo o relatórios da equipe de fiscalização do Metrô de São Paulo, o Consórcio Via Amarela usou na execução das obras material de “qualidade questionável” e inadequado, além de desprezar o veto dos próprios fiscais para o uso desse tipo de material. Ao todo foram apontados 46 itens com problemas e 245 “não conformidades” na obra.
O Sindicato e as entidades estão buscando articular um movimento para barrar o processo de privatização do Metrô. Pressionar os parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado de SP a instalar uma CPI que investigue as causas do acidente e os contratos da obra para a iniciativa privada é uma das ações que vêem sendo desenvolvida pelas entidades.