Famerj repudia o fim do projeto Domingo a R$ 1
A Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (Famerj) repudiou as declarações do atual presidente da Fundação Theatro Municipal, Luiz Paulo Sampaio. Em entrevista ao jornal Globo, ele disse que acabaria com o programa por consid
Publicado 09/02/2007 20:12 | Editado 04/03/2020 17:06
Diante do ato preconceituoso, o próprio governador do Rio desautorizou Luiz Sampaio e disse que manteria o projeto e que caso ele não concordasse deveria “pedir o boné”.
Na nota, a Famerj diz que “Sampaio mostra seu preconceito para com a população do estado do Rio de Janeiro quando afirma que o programa é ‘demagogo’ e que ‘as pessoas vinham para o teatro despreparadas, sem condições de acompanhar os espetáculos’”.
A nota diz ainda que “o novo presidente do histórico teatro carioca dá sinais de que sua gestão se voltará para uma concepção elitista sobre o que é cultura e prova seu desconhecimento sobre o papel do Estado, de fomentador e outorgador da produção cultural. É lamentável que, às vésperas de uma das maiores manifestações populares como o carnaval, e seu significado essencialmente artístico e cultural, o Theatro Municipal tenha suas portas fechadas ao grande público carioca. Durante a campanha eleitoral e a construção deste governo Sérgio Cabral, as propostas para a pasta da cultura pareciam ir na contramão desta intenção antidemocrática e impopular. Por isso, exigimos a manutenção do programa ‘Domingo a R$ 1’ para que, cada vez mais, o acesso à cultura deixe de ser um privilégio de poucos em detrimento da maioria.