Atentado terrorista no Líbano matou três pessoas
Três pessoas, e não 12, como foi divulgado anteriormente, morreram no Líbano nesta terça-feira (13), após dois atentados terroristas empregando bombas, que atingiram um ônibus e um micro-ônibus. Vinte pessoas ficaram feridas. A retificação foi divulgada p
Publicado 13/02/2007 15:32
A rede televisiva local New TV havia noticiado 12 mortes, envenenando ainda mais as tensões no país. As bombas, armadas com pregos, partidários do governo libanês de Fuad Siniora, pró-Estados Unidos, em Ein Alaq, uma vila de maioria cristã a 35 quilômetros de Beirute. Siniora reagiu acusando estrangeiros: “Libaneses não matam libaneses”, declarou.
O atentado terrorista voltou a lançar suspeitas sobre seus verdadeiros autores e intenções. Ele aconteceu na véspera do segundo aniversário de outro assassinato, do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, também pró-ocidental, também vítima de um atentado a bomba em 14 de fevereiro de 2005.
O crime que vitimou Hariri foi atribuído a agentes da Síria, país vizinho com postura antiimperialista, que mantinha tropas no Líbano. Na esteira do assassinato e sob forte pressão ocidental, a Síria teve que retirar as tropas, o governo libanês caíu, ocorreram eleições antecipadas e subiu a administração Siniora.
Agora a história se repete. Ninguém assumiu a autoria do novo atentado terrorista, mas ele só beneficia o hoje precário governo Siniora, que desde dezembro é alvo de uma campanha de massas por novas eleições.
Da redação, com agências