UJS/RJ marca presença na luta contra o imperialismo
No dia 8 de março de 2007, mulheres de todo o mundo relembraram a luta das trabalhadoras no início do século passado e foram às ruas pedir mais direitos e igualdade. Esse momento de fundamental importância para o movimento progressista internacional te
Publicado 12/03/2007 20:48 | Editado 04/03/2020 17:06
A presença desse que é o principal representante do imperialismo americano em solo nacional nos leva a reflexão de um aspecto de fundamental importância: a indignação do nosso povo em relação à postura hegemonista estadunidense. Porém, é importante dizer que esse fenômeno não se concretiza a toa. Ele é fruto de todas as mobilizações, campanhas e protestos desenvolvidos pelos movimentos sociais e, nesse sentido, a União da Juventude Socialista jogou e ainda joga papel fundamental.
Após o lançamento da campanha que assemelhava Bush a Hitler – Bush tire as patas do Iraque -, desenvolvemos nesse ano lutas por todo o Brasil com destaque para São Paulo (onde organizamos com outros movimentos a passeata com mais de 10 mil pessoas na Paulista e o pic-nic de banana no McDonald) e o Rio de Janeiro, quando participamos da passeata do 8 de março e, em seguida, do ato na embaixada americana.
No dia 9, foi a vez da manifestação contra a Estátua da Liberdade, símbolo do imperialismo em território brasileiro, em um shopping na Barra da Tijuca. Cerca de 50 jovens da UJS enforcaram e queimaram um boneco do “el diablo” Bush e atiraram bexigas com tinta vermelha na estátua, simbolizando o sangue de todos os povos massacrados por este governo nefasto.
Desta forma, a UJS reafirmou sua luta revolucionária e antiimperialista e colocou bem alto a bandeira do FORA BUSH e pela autodeterminação dos povos.
*Luísa Barbosa Pereira – Integrante da Comissão Política do PCdoB/Rio e presidente da UJS na capital.