Bolívia: Partido de Evo expulsa três membros por corrupção
O Movimento ao Socialismo (MAS), partido do presidente boliviano Evo Morales, expulsou nesta terça-feira (20/3) três de seus dirigentes, acusados de cometer extorsões e tráfico de influência. O partido também pediu à Justiça do país a investigação de dois
Publicado 21/03/2007 09:26
Os dirigentes expulsos são Zeon Cochi, Waldo Nina Huanca e José Santos Ramírez Flores. Segundo o presidente do Tribunal de Honra do MAS, Roberto Machaca, os três fizeram “cobranças indevidas”.
Machaca destacou o caso de José Santos Ramírez Flores, que se fazia passar por irmão do senador Santos Ramírez, homem de confiança de Morales.
Os parlamentares envolvidos no caso – o senador Lino Villica e a deputada Nemesia Achacollo – deverão, por decisão do MAS, solicitar a suspensão de imunidade para submeter-se à investigação. Os dois se declararam inocentes, mas aceitaram ser investigados.
Evo manifestou-se recentemente diversas vezes sobre o caso e disse que os culpados devem “ir para a cadeia”. De acordo com Machaca, a lista de militantes e dirigentes que serão investigados por corrupção ainda “não está fechada” e “as investigações continuam tanto no interior do partido quanto nos ministérios onde surgiram essas denúncias”.