IPT condena obras do Metrô

Laudos das empresas contratadas pelo Consórcio Via Amarela comprovam a insegurança das obras, que continuam paralisadas.

Para o bem dos cidadãos e dos trabalhadores da Linha 4 – Amarela, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) reafirmou a necessidade de serem tomadas providências para garantir a segurança da obra, legitimando as denúncias feitas desde 2005 pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo e Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro).


 


Com isso, as obras continuarão paralisadas, conforme determinação do Ministério Público Estadual em fevereiro, até que o Consórcio implante as normas de segurança apontadas nos laudos analisados pelo IPT.


 


Da mesma forma que agiu quando sete pessoas morreram na tragédia da estação Pinheiros, em janeiro, e quando foram encontradas irregularidades na estação Fradique Coutinho, o Consórcio tentou tampar o sol com a peneira, omitindo o resultado dos laudos e se recusando a divulgar a íntegra dos documentos. Mas não adiantou. Os fatos vieram à tona e toda a sociedade tem a confirmação do que sempre foi notável, conforme apontavam o Sindicato dos Metroviários e a Fenametro.


 


Da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metroviários


 


Quem deve teme


É grave a constatação da auditoria feita pela empresa contratada pelo próprio Consórcio, e provavelmente, falhas mais agravantes seriam apontadas se um instituto independente fizesse tais inspeções.


 


A sociedade tem o direito de acompanhar as condições de uma obra tão importante como a da Linha 4 – Amarela, e por isso o Consórcio tem o dever de tornar transparente o processo de investigação e correção de erros.


 


O Sindicato dos Metroviários e a Fenametro continuarão exigindo a instalação de uma CPI para investigar as causas do acidente da estação Pinheiros e determinar que sejam sanadas todas as irregularidades, garantindo a segurança dos trabalhadores e de toda a população.


 


Sindicato e Fenametro também mantêm a convicção de que o corpo técnico do Metrô é que deve gerenciar o projeto, fiscalizar as obras, bem como operar a Linha 4 – Amarela, conforme aconteceu e acontece nas demais linhas.