Greve na Unimep continua e deve ir a julgamento pelo TRT
Os professores da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) rejeitaram por unanimidade a proposta da Reitoria de acordo para a volta da normalidade institucional da Universidade, quebrada desde a intervenção imposta em dezembro do ano passado, com a d
Publicado 04/04/2007 17:49 | Editado 04/03/2020 17:19
Em assembléia realizada nesta terça-feira, dia 3, os docentes decidiram manter a greve, que hoje completa 20 dias, e também redigir um documento dirigido à comunidade, explicando as razões da paralisação.
Pela proposta da Reitoria apresentada em reunião com o Sindicato dos Professores de Campinas e Região (Sinpro) a Associação dos Docentes da Unimep (Adunimep) e que novamente não se aproxima do acordo sugerido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), haveria 15% de redução salarial, com dois anos de estabilidade, contra a redução de 12,5% proposta pelo juiz presidente do TRT, com três anos de estabilidade e recomposição dos salários após dois anos. A proposta do reitor não fala em recomposição salarial.
Julgamento
“Agora nós vamos aguardar o julgamento da greve pelo TRT, manter nossa mobilização, mas continuamos abertos às negociações com a Reitoria”, disse Conceição Aparecida Fornasari, diretora do Sinpro.
Pagamento
A reitoria publicou um comunicado na intranet, também na terça-feira, informando que só pagaria aos professores o valor líquido de até R$1.600,00, sem previsão para liberação dos valores integrais relativos aos salários dos docentes.
Colegiados
Sem a nomeação dos coordenadores de curso e ditretores de faculdade, os órgãos colegiados da Unimep não podem ser constituídos, impedindo a normalidade da instituição e o exercício da democracia. De acordo com o Estatuto da Unimep, o CONSUN (Conselho Universitário), órgão superior da Universidade, no âmbito acadêmico e administrativo, tem funções imprescindíveis para o bom andamento do dia a dia acadêmico.
Valéria Sale, pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores de Campinas e Região