Ensino médio no Ceará terá 800 horas a mais
Português, matemática, inglês, informática básica e capacitação em desenvolvimento de softwares. Estas serão as atividades do Ensino Médio que terão uma modificação em seu conteúdo, com o acréscimo de 800 horas/aula.
Publicado 13/04/2007 19:37 | Editado 04/03/2020 16:37
A iniciativa, que faz parte de um programa realizado em conjunto pela Secretaria da Educação do Estado (Seduc) e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), será iniciada ainda este semestre.
A princípio, o projeto será implantado em 100 escolas públicas do Ceará, sendo 10 delas em Fortaleza e 90 em municípios do interior do Estado. A novidade foi anunciada pelo secretário adjunto da Educação, Maurício Maia, na última quarta, 11, durante o Fórum Cearense de Protagonismo Juvenil, ocorrido no auditório do Governo do Estado.
A iniciativa, que deverá estar implantada até o final de junho, beneficiará, num primeiro momento, de 2.400 a 3 mil alunos em um projeto piloto. “Se a metodologia funcionar, será adotada como uma política para o ensino médio”, revela Maurício Maia.
A aprendizagem complementar ao Ensino Médio será introduzida de duas maneiras. Na primeira, será implementada de forma paralela ao curso já em vigor. Na segunda opção, será introduzida posteriormente. Computador e internet serão as ferramentas utilizadas, independentemente da opção de implantação escolhida. Para que essa aprendizagem complementar passe a vigorar, será usada a metodologia da Brascom de ensino a distância, já consolidada e com certificado respeitado no mercado.
De acordo com Mauro Oliveira, secretário adjunto da Secitece, o Ceará conta com o apoio de 267 antenas Gesac, que permitem o acesso a um inestimável conjunto de conhecimentos, que só pode ser obtido através da internet. “O Estado é referência na taxa de utilização do Gesac. Essa tecnologia já existe em 242 escolas”, afirmou o secretário adjunto.
Universitários ou tecnológos serão os encarregados de assistir todos os jovens do programa denominado “@lternativa e-Jovem”. Ao final da iniciativa, os alunos envolvidos deverão realizar um projeto social na comunidade e os melhores serão contratados por empresas ligadas a programação de softwares.
Fonte: DN