Salvador em campanha para ser uma cidade educadora

Salvador será a quinta capital brasileira a compor a rede de cidades educadoras que tem como parâmetro ações e políticas públicas comprovadas para que a educação extrapole os muros da escola e seja um direito dos cidadãos.

Forte candidata a ser cidade educadora, Salvador tem conquistado significativos avanços na área educacional, como a Matricula Informatizada, responsável pela agilidade na matricula, evitando filas; implantação de Infocentros, que atendem alunos da rede municipal; implantação do Programa Escola Hospital Criança Viva nos hospitais públicos, que oferta aulas a crianças e adolescentes internados; e a instalação de laboratórios de informática e de bibliotecas nas escolas da rede municipal. O prefeito João Henrique, além de citar essas conquistas declarou que “A nossa meta é fazer com que a educação vá além da mera reprodução de conhecimento e seja instrumento de participação democrática”.
                            

O secretário municipal de Educação e Cultura, Ney Campello, informa sobre o processo de inclusão da capital baiana na AICE. “Ser uma cidade educadora não é apenas uma declaração de intenção, mas um processo longo e rigoroso. Após a Prefeitura de Salvador demonstrar interesse na integração à rede internacional foram promovidas diversas discussões com o objetivo de realizar políticas públicas integradas, que visam o desenvolvimento econômico, social e humano dos soteropolitanos. Por isso, o Movimento Cidade Educadora em Salvador convoca todos os seus cidadãos para se engajarem neste processo de gestão democrática e participativa”.

Além do prefeito e do secretário municipal de Educação e Cultura, a Carta da Cidade de Salvador foi assinada pela diretora da AICE na América Latina, Maria Julia Reyna e a secretária geral, Pilar Figueras Bellot, entre outros.

Cidades Educadoras
 

O conceito de idade educadora foi originado há 16 anos em Barcelona, Espanha, e tem como principal objetivo reivindicar a educação como direito fundamental a todos os cidadãos, identificar e desenvolver aspectos educativos presentes nas políticas de cada localidade. A rede, organizada pela AICE, surgiu durante o 1º Congresso Internacional das Cidades Educadoras, realizado em 1990. Na ocasião, foi firmada uma carta de intenções com compromissos, como o acesso de todos os moradores aos meios de formação e desenvolvimento pessoal, a educação para a diversidade e para a saúde e a utilização do espaço urbano como instrumento de ensino. Participam da rede de cidades educadoras 340 cidades de 35 países. No Brasil participam São Paulo,Sorocaba, Santo André, São Carlos e Piracicaba, Porto Alegre,Gravataí, Caxias do Sul, Cuiabá, Belo Horizonte e Campo Novo do Parecis.

Fonte : assessoria de imprensa SMEC