Careiro Castanho-AM vai ganhar fecularia até o fim do ano
Moradores da comunidade São Sebastião da cabeceira do Janauacá, no município do Careiro Castanho (a 102 quilômetros de Manaus), vão ganhar uma fábrica de fécula de mandioca até o fim do ano. O anúncio foi feito no último domingo (15/04) pelo titular da Se
Publicado 17/04/2007 14:34 | Editado 04/03/2020 16:13
As 16 comunidades da região do lago do Janauacá são consideradas as maiores produtoras de goma de mandioca do Estado. De acordo com o presidente da comunidade São Sebastião, Júlio César Pimenta Nery, os agricultores produzem, em média, 200 toneladas do material por mês. ''Se somarmos a produção das 16 comunidades do Janauacá chegamos a mais mil toneladas mensais'', afirma.
Eron está buscando, no entorno de Manaus, produtores em potencial de fécula para abastecer o mercado local. Atualmente, a demanda da capital é de 8 mil toneladas/mês. A maior parte – 7 mil – vai para as fábricas do Distrito Industrial. O produto é utilizado na fabricação de cola para componentes eletrônicos. O restante – 1 mil – é usado na alimentação.
De acordo com o secretário, o Amazonas envia todos os anos, R$ 96 milhões para o Paraná com a compra de fécula. Paga-se R$ 1 por cada quilo comprado. A meta da Sepror é incentivar a produção no Estado e evitar que o dinheiro saia do território amazonense. ''Esse dinheiro deveria estar circulando aqui e não no Paraná. Geraria emprego e daria maior qualidade de vida para os agricultores da região'', afirma Eron Bezerra.
Essa é a segunda fecularia que deverá ser instalada no Estado. A primeira será da iniciativa privada e será construída em Manacapuru. Esta terá capacidade para produzir 750 toneladas de fécula por mês – o que corresponde a menos de 10% da demanda local.
A Sepror ainda procura interessados na produção de fécula de mandioca nos municípios do Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo, Manaquiri e Careiro da Várzea.
Do Careiro Castanho,
Mariane Cruz