PDT decide deixar o governo Yeda
O diretório estadual do PDT decidiu ontem à noite, por 126 votos a 36 e depois de três horas e meia de reunião, deixar a base aliada da governadora Yeda Crusius. O resultado confirmou o pedido feito pela executiva estadual de sair da administração depo
Publicado 17/04/2007 11:57 | Editado 04/03/2020 17:12
Para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que estava presente no encontro, a posição dos membros do diretório estadual é resposta à agressão feita pela governadora ao partido. Além disso, o dirigente destacou que, com essa decisão, o PDT demonstra não estar interessado apenas em cargos, mas em participação efetiva.
O presidente estadual do PDT, Matheus Schmidt, afirmou que a posição do partido, a partir de agora, deverá ser de independência na Assembléia. Com a decisão de deixar o governo, todos os integrantes do PDT deverão deixar seus cargos a partir de hoje. Caso contrário, alertou Matheus, estarão cometendo indisciplina partidária.
Depois de oficializado o resultado, o ex-secretário e deputado federal Enio Bacci destacou que o partido entendeu o que realmente ocorreu na crise da segurança pública: 'Fomos empurrados para fora do governo. Foi ele que nos abandonou. Temos dignidade e vamos sair com a cabeça erguida'. A tendência desde o início do encontro era pela saída do governo. Nem mesmo a confirmação da oferta da governadora de destinar outra secretaria e mais cargos do segundo escalão foi suficiente para manter os trabalhistas na base aliada. Assim, com a perda dos sete deputados do PDT, o governo estadual passa a ter o apoio de 35 parlamentares na Assembléia Legislativa.
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