Emir Sader e a ajuda do Paraná à integração continental
As políticas públicas do governo do Paraná têm ampliado a integração do Estado com a América Latina. A avaliação é do professor Emir Sader, filósofo e doutor em Ciência Política, que participou nesta terça-feira (8) da reunião semanal da Escola de Governo
Publicado 09/05/2007 12:20
Sader elogiou o Fórum Social do Mercosul, marcado para os dias 5 a 7 de julho, na capital paranaense. O evento está sendo organizado pelo Governo do Paraná e por movimentos sociais. “Com o Fórum do Mercosul, o Paraná dá uma grande contribuição à integração da América Latina”, afirmou o intelectual.
Já para Joel Benin, um dos coordenadores do evento, o Paraná é a casa ideal para realizar o Fórum Social do Mercosul. “Temos condições de organizar um grande evento e até preparar o Paraná para receber o Fórum Mundial” disse Joel.
E ainda para Sader, “É uma grande contribuição à luta de países da região contra os três monopólios que dominam o mundo, o das armas, o do dinheiro e o da palavra”, disse Sader.
A Enciclopédia
O monopólio das armas, explicou Sader, é enfrentado por grande parte dos países da América Latina a partir do momento em que assumem posições que se contrapõem à hegemonia política dos Estados Unidos. O monopólio do dinheiro tem sido derrubado com o rompimento do modelo econômico neoliberal, caminho em curso, sobretudo, na Venezuela, Bolívia e Equador. Já o monopólio da palavra, ou da informação, também precisa ser enfrentado, segundo Sader. “No Brasil, quatro famílias têm o oligopólio na imprensa. Não haverá democracia no país enquanto houver esse tipo de oligopólio”, argumentou.
A enciclopédia lançada por Emir Sader — o professor presenteou o governador Roberto Requião com um exemplar da obra — tem, entre os objetivos, justamente trazer dados e informações sobre a América Latina que se contraponham ao que a mídia, de maneira geral, difunde sobre a região. “A enciclopédia vem romper essa visão ‘clichê’ da América Latina”, explicou. “É um resgate dos últimos 50 anos de história.” O volume traz textos de 123 autores latino-americanos. São 980 verbetes, 1.040 fotos, 95 mapas, 136 tabelas e 21 gráficos, em 1,4 mil páginas.
As políticas públicas do Governo do Paraná têm ampliado a integração do Estado com a América Latina. A avaliação é do professor Emir Sader, filósofo e doutor em Ciência Política, que participou nesta terça-feira (8) da reunião semanal da Escola de Governo, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Na reunião, Sader lançou em Curitiba a “Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe”, da qual é um dos coordenadores, fez críticas ao neoliberalismo e falou do oligopólio nos meios de comunicação.
Sader elogiou o Fórum Social do Mercosul, marcado para os dias 5 a 7 de julho, na capital paranaense. O evento está sendo organizado pelo Governo do Paraná e por movimentos sociais. “Com o Fórum do Mercosul, o Paraná dá uma grande contribuição à integração da América Latina”, afirmou o intelectual. “É uma grande contribuição à luta de países da região contra os três monopólios que dominam o mundo, o das armas, o do dinheiro e o da palavra”, disse.
Rompimento
O monopólio das armas, explicou Sader, é enfrentado por grande parte dos países da América Latina a partir do momento em que assumem posições que se contrapõem à hegemonia política dos Estados Unidos. O monopólio do dinheiro tem sido derrubado com o rompimento do modelo econômico neoliberal, caminho em curso, sobretudo, na Venezuela, Bolívia e Equador. Já o monopólio da palavra, ou da informação, também precisa ser enfrentado, segundo Sader. “No Brasil, quatro famílias têm o oligopólio na imprensa. Não haverá democracia no país enquanto houver esse tipo de oligopólio”, argumentou.
A enciclopédia lançada por Emir Sader — o professor presenteou o governador Roberto Requião com um exemplar da obra — tem, entre os objetivos, justamente trazer dados e informações sobre a América Latina que se contraponham ao que a mídia, de maneira geral, difunde sobre a região. “A enciclopédia vem romper essa visão ‘clichê’ da América Latina”, explicou. “É um resgate dos últimos 50 anos de história.” O volume traz textos de 123 autores latino-americanos. São 980 verbetes, 1.040 fotos, 95 mapas, 136 tabelas e 21 gráficos, em 1,4 mil páginas.
Fonte: Corrente Sindical Classista-Paraná: http://www.csc-pr.org