CPI e comissão de ética investigam esquema apontado pela operação Moeda Verde
A Câmara de Vereadores de Florianópolis instala na próxima segunda-feira (14) Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a participação de agentes do legislativo e do executivo no esquema denunciado pela Operação Moeda Verde. A CPI proposta pela ve
Publicado 10/05/2007 16:00 | Editado 04/03/2020 17:14
Empresários, três secretários municipais, funcionários públicos e dois vereadores tiveram a prisão decretada por envolvimento em esquema de liberação irregular de licenças ambientais para construção de grandes empreendimentos. Três vereadores eleitos integram a lista dos 22 nomes apontados pela Polícia Federal. São alvo de investigação os vereadores Juarez Silveira (ex-líder do governo, atualmente sem partido), acusado de encabeçar o esquema, o ex-presidente da Câmara, Marcílio Guilherme Ávila, que responde pela Secretaria Estadual de Turismo, e Aurélio Remor, também licenciado para assumir a secretaria de Obras.
Também estão sob acusação um assessor legislativo, lotado no gabinete de Juarez Silveira, e integrantes da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e da secretaria municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp).
Segundo Angela, a proposição da CPI tem a intenção de propor um trabalho rigoroso, mas sem condenação prévia. “A Câmara não pode agir com pré-julgamento, condenando sem a devida averiguação, nem com omissão, ignorando a existência de uma situação que já era flagrante e que ficou evidenciada com a operação da Polícia Federal”, avalia a parlamentar.
A parlamentar também integra a Comissão de Ética da Casa e foi nomeada relatora do processo instaurado contra Marcílio Ávila. O presidente da comissão, João Aurélio Vicente Junior, também nomeou o vereador Walter da Luz para a relatoria do processo contra Juarez Silveira.
Saiba mais informações e veja a lista completa dos acusados em www.portaldailha.com.br/portal/vernoticia.php?idnoticia=001153
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Ana Claudia Araujo