Estudantes: Manifestação critica a situação de escolas e da Uergs

Os estudantes que ocuparam a reitoria da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), ontem pela manhã, em Porto Alegre, reivindicaram um plano emergencial de reestruturação da instituição. Os organizadores do ato, a União Nacional dos Estudante

O coordenador do diretório acadêmico da Uergs de Guaíba, Diego Silva, argumenta que a falta de professores deixa várias unidades sem aulas. “Divulgaram na imprensa que as aulas recomeçaram em março, mas não estamos tendo aula.” Estudantes secundaristas também se integraram ao ato, sob o argumento de que serão afetados nos próximos anos pela atual situação. O vice-presidente regional da UNE, Rafael Simões, destacou a importância da Uergs para o desenvolvimento econômico do Estado.


 


Após a ocupação do prédio, a Reitoria da Uergs recebeu uma comissão que apresentou um rol de reivindicações. O pró-reitor de Extensão e Relações Institucionais, Júlio Bernardes, afirmou que as solicitações são legítimas e que os assuntos abordados já estão em pauta. Júlio Bernardes observou que a atual Reitoria vai trabalhar por uma maior autonomia e pela descentralização da universidade. O pró-reitor adiantou também algumas propostas que serão apresentadas em audiência pública na Assembléia Legislativa, no próximo dia 22, como a criação de uma fundação de apoio à Uergs, a formação de institutos e de um fundo de gestão.


 


Participaram da reunião o diretor do Centro Regional 1, João Alifantes, e o deputado Adão Villaverde, alunos das unidades de Novo Hamburgo e de Guaíba, representando a Uergs, além de integrantes do movimento dos alunos secundaristas e do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Ufrgs.


 


A apresentação do diagnóstico da situação da Universidade Estadual para a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, no dia 22, será feita pelo reitor Carlos Callegaro.


 


Segundo a Uergs, desde agosto, é feita contratação de docentes aprovados em concursos públicos, processo seletivo demorado, com necessidade de cumprir várias exigências. As aulas deste ano tiveram problemas devido a contratos emergenciais de professores cancelados pela Justiça.