Servidores públicos fazem greve unificada amanhã
Os trabalhadores em educação da Rede Estadual de Minas Gerais participam amanhã, 31 de maio, da greve unificada de 24 horas, organizada pela Coordenação Intersindical do Funcionalismo Público
Publicado 30/05/2007 17:25 | Editado 04/03/2020 16:52
Segundo a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria, em todo o Estado, foi convocada a paralisar as atividades e a engrossar o ato público que será realizado às 13 horas, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Para tanto, são esperadas, na capital mineira, caravanas de várias regiões do Estado. Os trabalhadores em educação se concentrarão às 9 horas no pátio da Assembléia Legislativa, de onde saem em passeata em direção à Praça da Liberdade.
Dois pontos prioritários constam da pauta de reivindicações unificada da Coordenação Intersindical: a recomposição por tempo de serviço e escolaridade adicional e a reestruturação do Ipsemg, além das demandas específicas de cada categoria. “Infelizmente, o governo não tem negociado, efetivamente, as reivindicações não apenas da educação, como dos demais setores do serviço público em Minas, sendo que muitas delas são de amplo conhecimento do Estado”, afirma a coordenadora do Sind-UTE/MG, Maria Inez Camargos.
Em Campanha Salarial Educacional-2007, os trabalhadores em educação protocolaram a pauta de reivindicações da categoria, oficialmente, no dia 23 de abril. Muitas delas já constavam da Campanha de 2006, entre as quais: a regulamentação dos artigos da lei das tabelas salariais, com reposicionamento imediato, considerando o tempo de serviço e habilitação; concurso público; política de saúde, com implantação de programas de prevenção e garantia do reconhecimento das doenças profissionais; reestruturação do IPSEMG. No dia 14 de maio, foi realizada audiência com a Secretaria de Estado da Educação, mas, segundo a direção do Sind-UTE/MG, não houve avanços.
Outro item da pauta refere-se ao Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em discussão no Congresso Nacional. A categoria reafirma sua posição contrária ao projeto de lei 619/07 do Executivo, que propõe piso de R$ 850,00 para uma jornada de 40 horas semanais e defende que seja aprovado o substitutivo apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O substitutivo estabelece os seguintes pisos, para uma jornada de 30 horas semanais, com no mínimo 30% de hora-atividade: R$ 1.050,00 para professores(as) habilitados(as) em nível médio e R$ 1.575,00 para os de nível superior.
Fonte; Sind-UTE/MG