Senado corre o risco de jogar água no moinho dos golpistas, diz secretário do PCdoB
Por conta da troca de farpas entre o presidente Venezuelano, Hugo Chávez, e o Senado brasileiro, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, José Reinaldo Carvalho declarou que “o Senado brasileiro não tem por que se imiscuir nos assuntos da Venezue
Publicado 01/06/2007 14:11
Para ele, “ao incorporar-se à campanha mundial encabeçada pelo imperialismo norte-americano contra o presidente Hugo Chávez, o Senado corre o risco de jogar água no moinho dos golpistas”.
Segundo José Reinaldo, o presidente venezuelano “é um líder popular, nacionalista e democrático, legitimado pelas urnas e tem governado a Venezuela de acordo com os ditames da Constituição Bolivariana”. Por isso, ressaltou o dirigente, “merece o respaldo e a solidariedade do povo brasileiro e suas instituições”.
A polêmica começou quando foi aprovado, dia 30, requerimento do senador tucano Eduardo Azeredo em que se pedia a revisão da decisão de Chávez com relação ao fechamento da RCTV, por meio da não renovação da concessão ao canal venezuelano. Em resposta, Chávez disse que o Senado brasileiro agia como “papagaio” do congresso dos Estados Unidos.
Segundo o presidente venezuelano, “o Congresso do Brasil deveria se preocupar com os problemas do Brasil. O Congresso é dominado pelos movimentos e partidos da direita, que estão tentando que a Venezuela não entre no Mercosul.”
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Da redação