Publicado 08/06/2007 13:38 | Editado 04/03/2020 16:13
De acordo com o agente de trânsito Rainer Makimoto, que atendeu a ocorrência, Silvano deve ter perdido o controle do carro após fazer uma curva na avenida Margarita e foi atirado ‘cuspido’ para o meio-fio. Ele morreu na hora, de acordo com Makimoto. “Ele devia estar sem cinto de segurança, por isso, foi cuspido do carro”, disse o agente.
Por ter capotado, o carro ficou aproximadamente 15 metros longe do corpo de Silvano Alves, em frente à construtora Etam.
De acordo com Geraldo Arcanjo, 40, que afirmou ser amigo e colega de trabalho de Silvano, ele trabalha no setor de transporte da Sepror e devia estar retornando à casa onde morava, no loteamento Piorini, na zona Norte de Manaus. Arcanjo disse que o amigo não tinha família em Manaus.
O motorista André Bruno Rocha, 35, afirmou que quando passou pelo local do acidente, Silvano já estava no meio fio e parecia inconsciente. “Cheguei perto, mas não deu pra ver se ele estava morto mesmo”.
O secretário da Sepror, Eron Bezerra, disse que Silvano Alves era um militante antigo do Partido e atuava na área da construção civil. Segundo Eron, Silvno estava trabalhando desde março na Sepror, quando ele assumiu a secretaria e já foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas. “Nosso projeto era que ele trabalhasse na área comunitária, organizando lideranças de comunidades, infelizmente, esse projeto foi interrompido”, disse Eron.
O secretário informou que vai ajudar no que for necessário para localizar a família de Silvano, que mora no Maranhão. “Vamos dar todo o apoio para localizar a família e cuidar da parte legal da liberação do corpo”, disse.
Segundo a Central de Operações de Trânsito (Cotran) do Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), até o final da tarde de ontem, ocorreram mais oito acidentes. Dois deles com pessoas feridas.
Fonte: Jornal Diário do Amazonas