Desafios e perspectivas da cajucultura

O senador Inácio Arruda é um dos convidados da APRECE, Associação dos Perfeitos do Ceará – para participar, como conferencista, do encontro ''Cajucultura Cearense: Desafios e Perspectivas'', que vai reunir nessa segunda-feira, 18 de junho, às 08 horas,

Nos últimos cinco anos, de acordo com estudos da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional, (Usaid), o Brasil vem perdendo competitividade para os países como a Índia e o Vietnã, passando do primeiro para o terceiro lugar na produção de caju no mundo. Além do pomar estar envelhecido, precisando de renovação, o Brasil perde em produtividade por causa da ausência de uma política cambial.


 


No Ceará, que tem uma área plantada de 386.767 hectares, correspondendo a 52,7% da área plantada de todo o Brasil, a castanha do caju (amêndoa e LCC) ocupa o segundo lugar, por setor, na pauta de exportação, sendo a responsável, no período de janeiro a abril de 2007, pela cifra de US$ 60.074.445,00, respondendo por 17,4% da exportação cearense. Quando considerada apenas por produto, a amêndoa do caju situa-se em primeiro lugar na pauta, com US$ 59.631.686,00.


 


Por outro lado, devido à falta de conhecimentos e tecnologia apropriada o aproveitamento do pedúnculo é de menos de 10%, o que acarreta um desperdício considerável dos subprodutos do caju e de ganhos econômicos que poderiam existir caso houvesse uma melhor utilização da fruta.


 


Para o deputado Lula Morais, que também foi convidado, a cajucultura pode ser melhor aproveitada como fonte de renda para o Ceará. “Hoje a castanha de caju é um dos produtos que o Ceará mais exporta, porém a carne do caju ainda é subutilizada, mesmo sendo fonte de ferro e podendo participar como ingrediente principal de pratos variados”, destaca.


 


Além do senador Inácio Arruda e do deputado Lula Morais, participam do encontro como conferencistas, representantes do Banco do Brasil, Marcos Luis Galles; do Banco do Nordeste, Isidro Moraes de Siqueira; da Universidade Federal do Ceará, José Auri Pinheiro; da Embrapa, Lucas Antônio de Sousa; do Sindicaju, Antônio José Carvalho; e da ASCAJU, Raimundo Pereira de Menezes.


 


Fonte: Assessorias do senador Inácio Arruda e do deputado Lula Morais