Professores discutem municipalização e piso
Mais de 15 mil professores participam da assembléia do Cpers Sindicato nesta sexta, em Porto Alegre. Plano de carreira, piso salarial nacional e a atuação do governo estadual na educação pública são os temas que pautam o encontro. Os professores também
Publicado 16/06/2007 19:58 | Editado 04/03/2020 17:12
Simone Goldschmidt, presidente do Cpers, afirma que a categoria quer se fortalecer para cobrar do governo federal o piso defendido pelos professores.
“Nós não concordamos com a proposta encaminhada ao Congresso, de um piso de R$ 850,00 para 40h e somente para os professores. Nós estamos, na disputa, com um piso que inclua também os funcionários de escola e que seja de R$ 1.050,00 para professores e funcionários com formação em ensino médio e de R$ 1.575,00, também 30 horas, com formação em nível superior”.
Na assembléia, os professores também devem aprovar o novo caledário de lutas em relação à educação no Estado. Mobilizações contra a municipalização, defendida pelo governo de Yeda Crusius, devem pautar os próximos meses.
“Para enfrentar os desmandos na educação, principalmente a municipalização, que também está na agenda estratégica, que é municipalizar a educação pública no RS até 2010”, afirma.
A assembléia do Cpers inicia às 13:30h, no Gigantinho, na Capital. O Cpers é o maior sindicato de base da educação pública na América do Sul. Ao todo, o sindicato é formado por 42 núcleos espalhados pelo interior e região metropolitana, totalizando 84,6 mil professores associados.
Fonte: Agência Chasque