Comunistas dão o tom ao 7º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT

Terminou no último dia 15, em Guarulhos / SP, o 7º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT. No total, 374 delegados participaram da atividade e representaram um milhão de trabalhadores dos setores automot

Eles foram eleitos por 60 dos 96  sindicatos metalúrgicos filiados à CNM/CUT em todo o país. Os pernambucanos também marcaram presença. Dos sete delegados, três são membros da Corrente Sindical Classista (CSC), entre eles, Moacir Quirino, Patrícia Andrade e Josiel Galvão, na ocasião eleito para a executiva da diretoria.


 


A nova direção da CNM/CUT foi aprovada por unanimidade pelos delegados presentes no Congresso. O metalúrgico do ABC paulista, Carlos Alberto Grana, foi reeleito presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT e conduzirá a entidade até 2010.


 


Os comunistas levaram para discussão as propostas de democracia, gestão participativa e transparência na entidade. As inserções foram aprovadas pela força majoritária a ARTSIND, que, a partir de então, assume um novo modelo de gestão.


 


Dentre as ações aprovadas no congresso, uma das mais importantes é o ato nacional em frente ao Ministério da Previdência, marcado para agosto deste ano. O objetivo é exigir o fim do fator previdenciário, que segundo os metalúrgicos, é uma medida que fere os direitos dos trabalhadores.


 


Com o tema central: 'Desenvolvimento, Emprego, Renda e Soberania Nacional', o Congresso deu um passo para a unidade dos metalúrgicos do Brasil. O evento também contou com a participação de delegados internacionais que vieram da África do Sul, Angola, Moçambique, Argentina, Chile, Uruguai, Canadá, Suécia, Alemanha, Itália, França e EUA.