Orlando Silva: abertura do Pan foi ''a festa mais linda que já vi''

Visivelmente emocionado com o impacto produzido pela 2h e 16 minutos da cerimônia de abertura dos XV Jogos Pan-americanos, o ministro do esporte Orlando Silva definiu assim a festa que marcou o início do Rio 2007. '' Foi maravilhosa. A mais linda que v

Animado com o impacto produzido pelas duas horas e dezesseis minutos da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., não economizou elogios ao definir a festa: “Ela foi simplesmente maravilhosa, a mais linda que eu já vi em toda a minha vida”.


 


O ministro elogiou as cores, a precisão dos movimentos e a beleza exibidas pelos voluntários, artistas e bailarinos no Estádio Mário Filho, o Maracanã. E, particularmente, a bela interpretação do Hino Nacional pela cantora Elza Soares, conhecida por sua voz rouca. “Foi a parte mais tocante e simbólica da festa. Jamais me esquecerei”.


 


Outros pontos destacados pelo ministro foram a diversidade dos shows, a riqueza da iluninação e a qualidade das atrações musicais. “Conseguimos ver aqui representadas todas as culturas e tradições do Brasil. O mundo inteiro conheceu a riqueza do nosso País. Só nós somos capazes de fazer uma festa como essa”, declarou Orlando Silva Jr.


 


O ministro do Esporte ficou satisfeito com a organização e a estrutura do evento, que contou com a presença de 90 mil pessoas, entre espectadores, funcionários, atletas e artistas convidados. Silva Jr. disse ter saído do Maracanã com o sentimento do dever cumprido, mais ciente de que os Jogos Panamericanos Rio 2007 estão apenas começando. E que há muito trabalho pela frente até que a pira da chama seja apagada, no próximo dia 29 de julho.


 


Vários artistas foram convidados para a cerimônia, entre eles Chico César, Adriana Calcanhoto e Daniela Mercury, que fechou a festa.


 


Vaias orquestradas


 


Em declarações a jornalistas, o  ministro disse que, para ele, as vaias recebidas pelo presidente Lula durante a cerimônia de abertura dos Jogos foram orquestradas: “Foi uma manifestação minoritária, tinha quase cem mil pessoas presentes. Tanto é que hoje, no Forte de Copacabana eu senti um carinho muito forte da população. Muitos vieram me abordar e pedir para que eu transmitisse ao presidente da República que aquilo foi um fato isolado e que não reflete o sentimento da cidade sobre o Pan – disse.


 


“A minha impressão é que foi um ato isolado. Pela forma que aconteceu parecia uma orquestração, percebi que à esquerda da tribuna havia uma concentração desses apupos, talvez se procurassemos saber detalhes, como foi ocupada essa parte da tribuna, poderíamos esclarecer isto, mas não temos tempo para isto. O que deve ficar registrado é a beleza e a magnitude do evento”, afirmou o ministro.


 


Segundo ele, houve mesmo um desencontro de informações que acabou tirando o presidente da cerimônia de abertura: “Ficou evidente que houve ruídos. Um desencontro de infomações entre os cerimoniais da organização do Pan e da presidência da República, o que gerou uma certa instabilidade no processo da cerimônia”.


 


O ministro não comentou se o presidente reclamou das vaias e de ter ficado de fora da abertura: “O que ele disse a mim foi que só o Brasil teria capacidade de fazer uma festa tão magnífica. Ele ficou encantado com toda a solenidade que aconteceu ali. Afinal, ninguém se empenhou tanto para que o Pan se realizasse como o presidente Lula”.


 


As declarações foram feitas durante almoço no Palácio Laranjeiras, oferecido pelo governador Sergio Cabral aos governadores que estão participando dos Jogos Pan-Americanos. O governador Sergio Cabral não falou com os repórteres presentes ao encontro.


 


Mais tarde, o ministro entregou  à Poliana Okimoto a primeira medalha conquistada por uma atleta brasileira no 15º Jogos Pan-Americanos. A nadadora ficou com a prata na maratona aquática após travar uma longa batalha contra a norte-americana Chloe Suttton, que levou o ouro, enquanto a terceira colocada foi a também norte-americana Kalyn Keller.
 
    


 


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Da redação,
com agências