Coréia do Norte e EUA voltam a conversar em Pequim

Os representantes de Estados Unidos e República Popular Democrática da Coréia (RPDC) mantiveram um encontro nesta terça-feira em Pequim, capital da China, às vésperas do reinício das conversações multilaterais entre seis nações.

Essa é a segunda vez, em menos de um mês, que o vice-secretário de Estado Chritopher Hill se encontra com o cive-chanceler Kim Kye-gwan, já que o funcionário americano esteve em Pyongyang nos dias 21 e 22 de junho em uma visita não programada.



Hill considera que essas conversações prévias entre ambas as partes possam facilitar as negociações previstas para os próximos dias entre os representantes da China, EUA, Rússia, Japão, Coréia do Sul e RPDC.


 


Washington deseja que a RPDC se comprometa realizar o resto dos pontos do acordo que visa desnuclearizar o país, assinado pelas seis partes em 13 de fevereiro último.



As autoridades norte-coreanas encerraram o reator nuclear de Yongbyon no último fim de semana, cumprindo assim o primeiro passo do acordo.



Na fase seguinte, a RPDC terá de declarar e informar o resto de seus programas nucleares, mas exige, por sua vez, a normalizaç/ap das relações e o fim da hostilidade dos EUA e do Japão contra o país.



O argumento repetido em várias ocasiões por Pyongyang é que, se essa política hostil não existisse, o país não necessitaria de armas nucleares para se defender de uma potencial agressão.



Com a declaração e o desmantelamento de seus programas nucleares, o país asiático receberia 950 mil toneladas de petróleo para compensar a perda energética, de acordo com o negociado em fevereiro.