Entidades fazem vigília pelo fim da violência contra a mulher
A União Brasileira de Mulheres (UBM), o Cedim e demais movimentos feministas organizaram na semana passada, na escadaria do Teatro Municipal, uma vigília em protesto contra a violência sofrida pela empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho.
Publicado 20/07/2007 21:26 | Editado 04/03/2020 17:05
Na ocasião, Sirlei foi covardemente agredida por cinco jovens de classe média alta, sob o pretexto de que a confundiram com uma prostituta.
A vigília foi a forma de protesto dos movimentos feministas para chamar atenção da população contra a discriminação de classe e gênero ainda tão latente em nossa sociedade.
A presidente da UBM carioca, Helena Piragibe, disse que “apesar de nossa organização, da vigência da Lei Maria da Penha, da luta das mulheres por igualdade, emancipação e respeito, da conquista de algumas políticas públicas, ainda permanecemos vivendo os horrores da barbárie. Precisamos estar em alerta, em vigilância e decidimos então criar um Fórum permanente de enfrentamento à violência contra Mulher”.