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Ativistas desafiam Casa Branca, vão a Cuba e voltam aos EUA

Um grupo de 80 jovens ativistas americanos cruzou neste sábado (29) a fronteira entre Canadá e Estados Unidos, voltando de uma viagem a Cuba para desafiar a proibição de visitar à ilha feita pelo embargo de Washington contra o país caribenho. De acordo co

Molly Doherty, uma advogada que colabora com o grupo, afirmou que quando os ativistas reconhecem que estiveram em Cuba são permitidos a entrar. Mas, depois, muitos recebem uma carta oficial informando que devem pagar uma multa de US$ 7.500 ou mais. O grupo, formado em 1969 para se solidarizar com o regime de Havana, organiza todos os anos viagens de brigadas de trabalho a Cuba.


 


A viagem da Brigada Venceremos coincide com a polêmica sobre a visita do diretor de cinema Michael Moore à ilha para comparar os sistemas de saúde de Cuba e dos Estados Unidos. Moore afirmou na quinta-feira que o governo americano enviou uma intimação para esclarecer a viagem.


 


A ação do grupo de ativistas coincide também com uma iniciativa de vários parlamentares democratas no Congresso para aliviar o embargo ao povo cubano. Washington impôs o boicote a Cuba em 1963, quatro anos após a guerrilha de Fidel Castro assumir o poder na ilha — e dois após uma frustrada tentativa de invasão organizada pela CIA.