Morre dirigente do movimento sindical Rural do PCdoB

Francisco Jacó Neto faleceu em 25 de julho, aos 43 anos de idade em Natal, vítima de um Acidente Vascular Cerebral – AVC. Ele era vice-presidente do comitê municipal do Partido Comunista do Brasil em Caraúbas, interior do Rio Grande do Norte, e membro da

Em uma trajetória de 20 anos de luta partidária, o movimento realizado foi da luta pela construção de um projeto de sociedade em que o indivíduo deverá estar credenciado e devidamente aprovado em seus serviços pela e para a sociedade, com a compreensão e a expressão no exemplo do indivíduo a serviço da coletividade.



“O sepultamento do Camarada Jacó Neto no dia de aniversário de morte dos Camaradas Glênio Sá e Alírio Guerra, foi duplamente doloroso para os comunistas potiguares. A Multidão que acompanhou o funeral e suas lideranças, sob o som da Banda Municipal, eram testemunhas vivas do prestígio daquela liderança, que se dedicou à causa dos trabalhadores rurais no dia a dia. È mais um quadro comunista (de vida tão breve, mas vigorosa) que deixa como legado alicerce para a construção da nova e revolucionária sociedade socialista”, ressaltou o Presidente Estadual do PCdoB/RN, Antenor Roberto.



A persistência e a coerência marcaram essa trajetória, em meio a tantas vicissitudes da luta pela Reforma Agrária. Defensor da organização do homem do campo para a conquista da terra e para a viabilização da reforma agrária, lutava pela implementação de políticas públicas que construíssem alternativas de desenvolvimento para o meio rural, garantindo qualidade de vida para a população brasileira.



“Jacó deixa aos seus familiares e amigos e a todos nós o exemplo de uma vida dedicada à família, ao trabalho e, também, de compromisso com a causa do povo e da liberdade. Compromisso este vivenciado com sua companheira, Paula Francinete, e sua filha, Plícia Fernandes, militantes do PCdoB”, destacou o secretário de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária e Vice-Presidente Estadual do PCdoB/RN, Canindé de França.



Além da saudade, Jacó deixou como legado a sua entrega a causa, sua intrepidez e valentia com que se dedicou na luta pelos seus ideais.
Como diria Mário Quintana, “…o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida – a verdadeira – em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira”.



De Natal (RN)_, Jana Sá.