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Cepal destaca desempenho da economia cubana nos últimos anos

O secretário executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), José Luis Machinea, destacou nesta semana o desempenho da economia cubana e seu crescimento de 12,5% em 2006.

“Cuba está crescendo mais, e isso tem a ver com o investimento que o país faz nos recursos humanos”, opinou o funcionário, por ocasião da apresentação do Estudo Econômico da América Latina e o Caribe 2006-2007, na sede do organismo regional, em Santiago, no Chile



A Ilha caribenha “está exportando serviços muito mais que o ano passado, pois combina alguns recursos naturais, está exportando mais, e aproveita a bonança internacional num contexto onde a mão-de-obra lhe permite exportar serviços”, expressou.



Nesse sentido, segundo destacou Machinea, Cuba é líder na região na exportação não só de serviços médicos, mas também dos serviços em geral. “Acho que esses são dois fatores que estão ajudando, e que o aumento da construção nos últimos tempos também tem contribuído”, disse.



Turismo



No caso do turismo, segundo o documento da Cepal, em 2006 as receitas de Cuba por esse conceito foram de US$ 2 bilhões, cifra inferior em 0,7% na comparação com 2005.



O texto explica que essa queda foi causada em parte pela diminuição do total de visitantes estrangeiros que visitaram a Ilha, no que sobressai a baixa do número de cidadãos venezuelanos que chegavam a Cuba por razões de saúde, pois os programas Bairro Adentro e Operação Milagre, que se realizam na Venezuela, incidiram na diminuição das viagens à Ilha.



O secretário executivo da Cepal informou ainda que a economia da América Latina e Caribe cresceu 5,6% em 2006, e neste ano deve ficar em 5%, queda que demonstra que o principal desafio da região é aumentar os investimentos.
O funcionário se pronunciou a favor do fortalecimento do processo de investimentos para “garantir a sustentabilidade do crescimento a médio prazo”.



O documento destaca ainda que essa fase de auge que a região atravessa é favorecida, entre outros fatores, pela existência de um superávit e pela recuperação em termos de intercâmbio, em especial nos países do sul.



Da mesma maneira, assinalou que em 2006 o volume das exportações de bens e serviços da região aumentou 7,3%, entanto o das importações foi de 14,2%.



Fonte: Granma