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Movimento sindical inverte situação no debate sobre greve no serviço público

O vice-presidente da CUT, Wagner Gomes, avalia como correta a atitude do presidente Lula de adiar o envio ao Congresso do projeto de lei para regulamentar o direito de greve do funcionalismo público. “Agora retomamos o caminho correto, que é primeiro d

Wagner atribui a decisão do governo à posição forte do movimento sindical contrário ao projeto. “Todas as centrais sindicais tiveram posição forte que repercutiu na decisão do presidente Lula”, disse Wagner, reafirmando a posição dos sindicalistas de que não aceitam restrição do direito de greve.



Na discussão sobre negociação, eles querem incluir o estabelecimento de data-base do funcionalismo público, que também não existe regulamentada em lei, e a criação de um forum permanente dos servidores públicos. 



O presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva Santos, confirma que o Presidente Lula concordou que não se pode regulamentar o direito de greve antes de tratar da negociação coletiva da categoria, com disposições claras sobre questões como data-base e institucionalização de uma mesa permanente de negociações.



De Brasília
Márcia Xavier