Sindicato dos Metalúrgicos define por aceitação da proposta conciliação do TRT
Em reunião na manhã desta quarta-feira (1/8), a direção executiva do Sindicato dos Metalúrgicos definiu posição favorável à aceitação da proposta apresentada ontem pelo TRT, em audiência de conciliação em Porto Alegre, para o fechamento do dissídio des
Publicado 01/08/2007 14:30 | Editado 04/03/2020 17:12
O dissídio da categoria, em aberto desde o início de junho, foi encaminhado à justiça pelos empresários, provocando o rompimento das negociações com o sindicato. ''Eles resolveram encaminhar à justiça, embora os trabalhadores estivessem dispostos a continuar negociando em busca do acordo. Agora o parâmetro é outro, passa a ser o que o Tribunal propõe'', enfatizou o presidente do sindicato, Assis Melo.
TRT apresentou proposta mediada
Na avaliação dos diretores do sindicato, houve sensibilidade por parte do Tribunal do Trabalho frente às reivindicações dos metalúrgicos. A avaliação é de que a proposta não é ideal, mas que configura avanços importantes, como o índice de 6,5% sem descontar a antecipação de 1,2% feita em novembro de 2006 – que, na prática, eleva o índice para 7,7%; os dirigentes do sindicato também consideraram positiva a proposta de aumento dos pisos em 10%.
Nesta quarta ocorre mais uma reunião de conciliação em Porto Alegre. Na oportunidade o Sindicato dos Metalúrgicos vai oficializar a sua definição ao TRT.
Sindicalistas condenam Interditos
Os sindicalistas condenaram a postura autoritária dos patrões em Caxias do Sul que, nos últimos dias, fizeram de tudo para impedir as mobilizações dos trabalhadores. Foram 14 Interditos Proibitórios, limitando a atuação do sindicato – que não poderia se aproximar por mais de cem metros das empresas, sob pena de multa e prisão.
Os sindicalistas destacaram o grau de mobilização da categoria. Apesar das pressões da patronal e da repressão, os metalúrgicos deram demonstração de unidade, mantendo-se ao lado do sindicato, com grandes adesões às paralisações, mesmo as empresas estando com os portões abertos.
A proposta
– Reajuste de 6,5%, sem descontar a antecipação de 1,2% concedida em novembro de 2006 (Na prática o reajuste fica em 7,7%)
– Reajuste de 10% para os pisos
– Desconto de 5% para o transporte
– Auxílio-creche até os dois anos de idade. O valor fica fixado em R$ 130,00
– Compensação das horas paradas nas mobilizações de dissídio
Assessoria