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Congresso mexicano rejeita violações de agências dos EUA

O Plenário da Comissão Permanente do Congresso mexicano rejeitou na última quinta-feira (16) os vexames, maus-tratos, violações dos direitos humanos e mortes de imigrantes em instalações fronteiriças dos Estados Unidos.

Uma proposta apresentada pelo grupo parlamentar de Convergência também solicita a intervenção da Secretaria das Relações Exteriores para esclarecer as circunstâncias do falecimento da cidadã Rosa Contreras.



Há uns dias, na Agência de Alfândega e Imigração em El Paso, Texas, morreu Contreras, que estava detida nesta sede.



A mulher, com dois meses de gravidez, faleceu três horas após se queixar de uma dor atrás do joelho, e depois baixou a tensão arterial e desmaiou.



Os médicos não se aperceberam dos sintomas de embolia pulmonar, pelo qual não recebeu a assitência necessária.



Contreras ia ser deportada para o México ao ter sido considerada culpada num processo escuro de delitos contra a saúde, pelo qual já tinha cumprido uma condenação de 18 meses numa prisão federal, destaca o texto de Convergência.



Ele explica que os centros de detenção são somente lugares de segurança onde os que ali permanecem são submetidos a um processo administrativo porque não há um processo judicial contra eles.



Os residentes nesses lugares estão encerrados, afastados, há superpovoamento e carecem de um devido processo de notificação consular, além disso faltam serviços médicos, situação pela qual são violados seus direitos humanos, ainda mais no caso das mulheres.



Da mesma maneira, exige a criação de um grupo de trabalho plural da Câmara de Deputados para rever as condições e a intervenção das autoridades correspondentes.