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Chávez compra fuzis para se proteger dos EUA

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou neste domingo (19) a compra de “vários” fuzis russos Dragunov para franco-atiradores que atuariam em uma “guerra de guerrilhas” em um eventual ataque dos Estados Unidos.”O poder militar é parte do poder po

Chávez confirmou a compra dos fuzis dotados de mira telescópica e acrescentou que eles também terão dispositivos de visão noturna.


 


A imprensa venezuelana informou na última semana que Caracas negociava com Moscou “a aquisição de cerca de cinco mil fuzis Dragunov modernizados e fabricados pela empresa Izhmash”, e que isso “preocupa os Estados Unidos”.


 


A inquietação de Washington a respeito de Chávez já levou a diversas suspensões de venda de armas e equipamentos que tivessem componentes americanos.


 


Chávez assegurou no dia 3 de junho que seu governo reforçou sua “alianças estratégicas” durante uma viagem que fez pouco antes por Rússia, Belarus e Irã.


 


Sobre sua visita à Rússia, entre 28 e 30 de junho, o governante destacou suas “importantes” conversas com o presidente Vladimir Putin sobre diversos aspectos econômicos, entre eles o projeto de criar um “banco binacional” para apoiar projetos de desenvolvimento conjuntos.


 


Destacou também as conversas “de alto nível” sobre a ampliação da “cooperação técnico-militar”, que nos últimos dois anos envolveu cerca de US$ 3 bilhões, com as compras venezuelanas de 500 helicópteros, 24 aviões caças Sukhoi-30 e 100 mil fuzis AK-103 de fabricação russa.


 


O chefe de Estado disse ainda que avaliava a aquisição de submarinos russos e de “outros helicópteros e outros equipamentos militares diversos”.


 


“Mas não se assustem, isso não é para atacar ninguém, é para nos defender”, reiterou Chávez, ao referir-se às preocupações e queixas de Washington por essas compras de armas.


 


A Rússia se transformou no principal fornecedor de armas à Venezuela, apesar das reservas dos Estados Unidos e suas tentativas de impedir essas transações, por considerar que não contribuem para segurança da América do Sul.