Renan não recorrerá ao STF sobre voto aberto na comissão
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira (31) que não vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que a votação do seu processo no Conselho de Ética do Senado seja fechada. “Eu não vou mexer com isso”, disse
Publicado 31/08/2007 18:07
A sessão da Comissão de Ética foi marcada pela polêmica entre parlamentares sobre o voto secreto. Renan, presente, defendeu a votação secreta. Na votação aberta, os senadores do DEM, que tomou posição pela cassação, ficariam na obrigação de votar com a posição do partido.
Dois dos dos relatores do caso no Conselho – senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) — encaminharam à reunião relatório que recomenda a cassação de Renan. O terceiro relator do processo, senador Almeida Lima (PMDB-SE), apresentou texto em separado no qual defende a absolvição do presidente do Senado. O presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), embora tido como aliado de Renan, e defensor do voto secreto, adotou como oficial o texto de Marisa e Casagrande.
A votação do relatório no primeiro dos três processos contra Renan Calheiros ocorrerá na próxima quarta-feira (5), às 10 horas. O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), cancelou uma viagem oficial à Áustria para participar da votação. “Ciente de sua responsabilidade perante à Casa e à sociedade, o senador Romeu Tuma confirma participação na reunião do Conselho de Ética na próxima quarta-feira (05/09), quando será votado o relatório do processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros”, informou ele em nota divulgada nesta sexta-feira.
Da redação, com agências