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Cresce o uso do software livre na computação e no dia-a-dia

No mercado da computação, na área acadêmica e no dia-a-dia das pessoas, o software livre tem tido uma aceitação crescente. A avaliação é do diretor técnico do Centro de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rubens Queiroz, que part

Segundo Queiroz, cada vez mais as pessoas estão usando o software livre. Ele disse que, na universidade onde trabalha, cerca de 40% das pessoas já fazem uso espontâneo. “São soluções estáveis, funcionais e que dão uma grande alavancagem para uma empresa resolver seus problemas sem gastar um mundo de dinheiro. Se uma empresa se basear apenas em software proprietário (pago), só a despesa que esta empresa vai ter poderá até mesmo inviabilizar o negócio.”


 


Os softwares livres são programas que trazem aberto seu código fonte (ou seja, disponibilizam as informações que fazem o programa funcionar). Isso permite ao usuário executar, copiar, distribuir, avaliar, modificar e aperfeiçoar o conjunto de instruções sem autorização prévia do autor ou da empresa proprietária. O professor salientou que há oito ou nove anos, quando se falava em software livre, a idéia era “alienígena”.


 


“São eventos de software livre no Brasil inteiro, em cidades pequenas e grandes, e com diversos tipos de pessoas. O movimento já cresceu bastante”, diz Queiroz. “Tento colaborar dando palestras, escrevendo para que mais e mais pessoas passem a usar o software livre — 'Vejam que é uma alternativa muito boa e que ninguém precisa gastar dinheiro com software hoje em dia’'.”


 


Rubens Queiroz foi palestrante do painel Filosofia do Unix. A palestra foi para explicar as bases desse sistema operacional — uma linguagem baseada na simplicidade, segundo ele — e a forma como ele funciona no computador. Ele lembrou que do Unix foram derivados outros sistemas como o Linux, hoje muito usado.