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Crise na Anac ainda não está superada, diz Nelson Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou neste sábado (8), no Rio de Janeiro, que a crise na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tenha chegado ao fim. “Não está superada. Nós ainda temos uma série de problemas a serem resolvidos na nova Anac”, disse

Na sexta-feira, a agência reguladora divulgou um balanço apontando redução nos números de cancelamentos e atrasos de vôos no país desde 29 de setembro, data do acidente do vôo 1907, em que morreram 154 pessoas. “Anac mostra, com números, que a crise aérea acabou para o usuário” é o título do texto.


 


A nota reforça fala do presidente da agência, Milton Zuanazzi, na última terça-feira (4). Dois dias depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os aeroportos ainda enfrentam problemas.


 


Segundo Jobim, ainda há pendências a serem resolvidas pela Anac: “Já caminhamos grandemente para o problema da segurança, que era o primeiro objetivo de nossa administração. Agora temos que caminhar para o regime da pontualidade, o problema dos atrasos, que será resolvido com toda a reconstituição da malha aérea”.


 


Outra idéia defendida pelo ministro é a cobrança de tarifas diferenciadas para privilegiar aeroportos com menos movimento, em relação a outros já saturados. “Vamos trabalhar com uma hipótese que o presidente [Lula] está aceitando — de privilegiarmos aeroportos pela via das taxas aeroportuárias”, afirmou o ministro.


 


Jobim deu exemplos de aeroportos que podem receber tal benefício. “Você faz uma diferenciação das taxas para privilegiar aeroportos. E entre estes objetivos, está o Galeão, que será privilegiado. Se alguém quiser embarcar em Congonhas, a taxa aeroportuária será superior a de Cumbica (Guarulhos), para atender a necessidade de descompressão da malha aérea.”