UJS NA LUTA PELA REESTATIZAÇÃO DA VELE DO RIO DOCE

O presidente estadual da UJS, Rodrigo Moraes, um dos coordenadores do ato ratificou a importância do envolvimento da juventude em um momento como esse, onde se constrói uma nova política de desenvolvimento para o Estado, que influenciará diretamente nas políticas públicas para a juventude, seja na área da educação, saúde, trabalho, cultura. “Ter uma empresa como a Vale voltada para os interesses nacionais, implica em garantir novos investimentos em várias áreas, que vão beneficiar milhares de jovens e possibilitar novas perspectivas para a juventude.”  

O ato saiu da praça do CAN, no centro da cidade e seguiu em passeata com bandeiras, cartazes denunciando a fraude do leilão que vendeu a Vale, até o escritório da empresa em Belém, onde cerca de 200 pessoas participaram de um ato público e convidaram a população a participar da votação que está acontecendo no Brasil inteiro com essa temática. 

Participaram vários DCE´s dirigidos pela UJS, além da  UNE, UBES, UMES de Belém e MST, associações de moradores dos municípios que ficam no entorno das áreas de exploração da Vale e várias pessoas que passavam e aderiam ao ato. Estima-se que quase 800 pessoas participaram da votação e muitas outras ainda participarão do “Grito dos Excluídos”, que acontece amanhã (07/09) e tem a anulação do leilão como tema central.

A UJS vem participando ativamente da construção do “Grito”  e dos debates acerca da reestatização da Vale, defendendo os interesses do povo que, depois de ver o sucateamento de várias empresas públicas e estatais brasileiras, teve uma das maiores fontes de lucro no Estado do Pará entregue ao capital estrangeiro em um leilão questionado e sob forte contrariedade social.

De Belém

Maíra Nogueira