Professores da rede municipal de SP decretam greve
Professores e funcionários da rede municipal de ensino de São Paulo aprovaram ontem, em assembléia, uma greve com início para o próximo dia 25. Na mesma data, a categoria decidirá a duração da paralisação.
Publicado 15/09/2007 19:33 | Editado 04/03/2020 17:19
A pauta de reivindicação contém 18 pontos, entre eles reajuste salarial de 43%; incorporação das gratificações (o que beneficia os aposentados); fim das terceirizações (inclusive da merenda); e que a reestruturação da carreira analisada pela prefeitura não retire benefícios da evolução salarial.
O piso salarial dos professores é de R$ 950, para uma jornada de 20 horas semanais.
A greve foi aprovada em uma assembléia no centro de São Paulo, que contou com 4.000 pessoas, de acordo o Sindicato dos Professores – Simpeem.
Pressão
“A greve é a nossa única forma de pressionar o governo”, disse o presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Cláudio Fonseca. A paralisação começará apenas no dia 25 para que haja tempo de articulação.
A Secretaria de Gestão informou que estuda a pauta entregue pelos servidores e que não se pronunciaria sobre a manifestação ou a greve. Já a Secretaria de Educação afirmou que, como a pauta foi encaminhada à Gestão, também não se pronunciaria.
Da redação do Vermelho-SP, com agências