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UE defende maior peso de economias emergentes no FMI

Os ministros de Finanças da União Européia concordaram neste sábado (15) em aumentar o peso das economias emergentes nos órgãos de governo das instituições multilaterais, especialmente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O ministro de Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, destacou a disposição da UE para estudar a modificação das cotas de voto no FMI, com a esperança de conseguir um acordo na assembléia anual de outubro. Atualmente Portugal ocupa a Presidência rotativa da UE.



“A UE desempenhou um papel importante para contribuir com um consenso generalizado sobre as cotas de voto no FMI. Deve-se dar mais peso às economias emergentes mais dinâmicas”, disse.



Santos disse que na reunião deste sábado foi discutida a reforma do sistema de cotas no FMI e que a UE está de acordo que os mecanismos de seleção para a presidência do Fundo sejam alterados após a escolha do próximo ocupante.



O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquín Almunia, disse que os “países emergentes devem reforçar sua voz no FMI” e defendeu que a UE tenha “voz única e mais forte”.



Almunia afirmou que trabalhará para aproximar posições entre a UE e os países emergentes com aspirações a aumentar seu peso no seio do FMI. O candidato da UE à presidência do FMI é o economista Dominique Strauss-Kahn, ex-ministro das Finanças da França.



“Quando começaram as negociações – para a substituição de Rodrigo de Rato – os países da UE deixaram claro o interesse em um modelo de representação mais racional”, que leve em conta o peso de cada país na economia global, e que o processo devia surgir de um acordo global, apontou.



Fonte: Efe