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Renan cobra respeito à legalidade na união de denúncias

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou hoje (19) que a possibilidade de união das denúncias contra ele no Conselho de Ética precisa respeitar a “legalidade”. A proposta foi defendida pelo PT e pelo P-SOL para aglutinar a tramitação da

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou hoje (19) que a possibilidade de união das denúncias contra ele no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar precisa respeitar a “legalidade”. A proposta foi defendida pelo PT e pelo P-SOL para aglutinar a tramitação das três representações que restam contra o senador. A proposta será votada na próxima semana. “Tem de observar a constituição e o regimento, tem de observar a legalidade”, disse o presidente do Senado.


 


A proposta de unificação de todas as representações por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado será votada na próxima reunião do Conselho, marcada para o dia 27 de setembro.


 


Nesta quinta-feira, a Mesa do Senado decide se envia ao Conselho de Ética uma nova representação para apurar denúncias de que Renan e o lobista Luiz Garcia Coelho teriam montado um suposto esquema de propinas para desviar recursos de ministérios comandados pelo PMDB.


 


A informação foi dada nesta quarta-feira ,19, pelo presidente do colegiado, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que, embora tenha rejeitado todos os aditamentos do PSOL para a tramitação em conjunto das representações contra Renan, vai deixar a decisão final para os 15 membros do colegiado.


 


“Continuo entendendo que cada representação deve ter tratamento distinto. Por isso, não defendo a idéia da unificação, por considerá-la impertinente, mas entendo os senadores que defendem essa idéia, porque é desgastante para o Senado ficar votando, todos os dias, perda de mandato”, – afirmou Quintanilha em entrevista à imprensa nesta quarta-feira.


 


CPMF


 


Indagado sobre a preparação do Senado para enfrentar a “guerra” da votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Senado, como tem acontecido na Câmara, o presidente Renan Calheiros respondeu que não é homem de guerra. “Guerra não, sou um homem de paz”, disse. Sobre o anúncio da oposição de obstruir as votações no Senado, Renan disse que “a obstrução é um caminho, mas não se pode obstruir por obstruir”. Segundo ele, é preciso avaliar os interesses da sociedade.


 


Neste momento, Renan está reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).uir por obstruir”. Segundo ele, é preciso avaliar os interesses da sociedade.


 


Neste momento, Renan está reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).