Geração de empregos com carteira assinada no Rio é 17,6% maior que em 2006
A geração de empregos com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e agosto apresentou um crescimento de 81.541 vagas – saldo 17,6% superior ao verificado no mesmo período do ano passado (69.301). Este é o segundo melhor
Publicado 26/09/2007 20:18 | Editado 04/03/2020 17:05
O recorde é de 2004, quando o estado fechou os oito primeiros meses do ano com expansão de 85.188 postos. Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal vão manter a economia fluminense aquecida, e os números do próximo ano poderão ser ainda maiores.
O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para o saldo positivo, com 55.182 vagas, seguido pela Indústria de Transformação (9.536) e Construção Civil (8.341). As cidades do Rio de Janeiro, Macaé e Duque de Caxias acumulam os maiores saldos. Na capital, foram formalizados 43.050 trabalhadores – 32.570 apenas na área de Serviços. Em Macaé, a expansão do setor formal foi de 5.434 profissionais, enquanto em Duque de Caxias houve ampliação de 5.424 postos.
Somente em agosto o setor formal foi ampliado em 8.976 empregos com carteira assinada – sendo 7.086 deles na Região Metropolitana. Os setores da atividade econômica que apresentaram os resultados mais expressivos foram Serviços (3.853 postos), Construção Civil (3.111) e Comércio (1.607). Os ramos do setor de Serviços que mais se destacaram em agosto foram o Ensino (1.387 postos) e o Comércio Varejista (1.288).
Dentre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os que mais se sobressaíram no mês foram o Rio de Janeiro (4.555 postos), Duque de Caxias (1.135) e Niterói (772). Já as cidades com o pior desempenho foram Queimados, que registrou perda de 164 postos e Itaperuna, com retração de 139 vagas.
O Caged registra mensalmente todas as contratações e demissões regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos. A pesquisa é realizada desde 1992.