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Rio pode sediar Olimpíadas de 2016, diz Orlando Silva

O Rio de Janeiro pode ''entrar para ganhar'' na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, disse nesta quarta-feira (26) o ministro do Esporte, Orlando Silva, durante audiência pública da Comissão de Educação (CE) destinada a homenagear os organizado

“A candidatura do Rio é respeitável não pelo que queremos ou falamos, mas pelo que realizamos durante os Jogos Panamericanos. Nosso foco central é o de trazer para o Brasil os Jogos Olímpicos de 2016”, informou Orlando Silva.


 


O ministro lembrou que, após o Pan, o Rio de Janeiro já foi escolhido para sediar, em 2011, os Jogos Mundiais Militares. No dia 30 de outubro, recordou ele ainda, o Brasil poderá ser confirmado como sede da Copa do Mundo de 2014. Existe ainda a possibilidade de realização em 2015, no país, da Universíade, competição universitária organizada pela Federação Internacional do Esporte Universitário.


 


O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, citou o resultado de pesquisa realizada nos estádios do Rio, durante os Jogos Panamericanos, segundo a qual 95% dos entrevistados gostariam que as Olimpíadas de 2016 se realizassem na cidade. Para ele, a organização de eventos internacionais ajuda o país a deixar a ''monocultura esportiva'', em uma referência indireta ao futebol, e a atrair jovens e crianças para a prática esportiva.


 


Em sua apresentação sobre os jogos realizados no Rio, Nuzman destacou o ''nível olímpico'' das instalações e dos serviços oferecidos aos atletas e espectadores, além da qualidade dos serviços públicos de segurança e transporte e da ampla adesão da população.


 


O presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Vital Severino Neto, observou que, pela primeira vez, os Jogos Para-Panamericanos utilizaram a mesma organização e a mesma infra-estrutura dos Jogos Panamericanos. Ele disse ainda que os atletas brasileiros superaram todas as expectativas.


 


“Ninguém esperava uma vantagem tão grande”, admitiu Vital Severino Neto.


 


Ao elogiar as exposições dos três convidados, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da CE, disse que pela primeira vez ''os craques são os cartolas''. Um dos autores do requerimento para a realização da audiência, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse que os Jogos Panamericanos ajudaram a colocar o esporte como ''prioridade nacional''. O esporte, a seu ver, pode ser considerado – juntamente com a educação – como o melhor caminho para o combate à violência e às drogas.


 


O carinho demonstrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Rio de Janeiro foi destacado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que lamentou as vaias dirigidas ao presidente durante a cerimônia de abertura dos jogos. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou as críticas aos gastos com a realização do evento, que teriam sido excessivos. Na sua opinião, ao contrário, tratou-se de um ''investimento fabuloso''. Inácio explicou que os jogos foram tão organizados, que até as vaias foram orquestradas”. Arruda e o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) observaram ainda que os Jogos Panamericanos deixaram de ser apenas cariocas para se tornarem um evento brasileiro.


 


De Brasília
Com Agência Senado