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Degelo: Cuba e Espanha retomam cooperação econômica

Havana e Madri assinaram neste sábado (30) um amplo acordo e restabeleceram uma cooperação interrompida enquanto a Espanha era governada pelo direitista PP de José Maria Aznar. O primeiro passo prevê a aplicação de 20 milhões de euros (R$ 52 milhões) em

O degelo foi consignado na 8ª Sessão da Comissão Intergovernamental de

Cooperação, encerrada no sábado, após uma década de interrupção forçada

pelo governo Aznar. A secretária de Cooperação do governo Rodríguez

Zapatero, Leire Pajín, disse em Havana que a reunião ''abre uma nova

etapa de cooperação'' e os 20 milhões de euros ''irão aumentando''.

Com o governo Zapatero, formado após a vitória do PSOE nas eleições de

março de 2004, a Espanha passou a se distanciar da política da União

Européia, que impôs sanções a Cuba em 2003, alegando a prisão de 75

dissidentes e o fuzilamento de três seqüestradores de uma lancha de

passageiros. Em maio passado, o chanceler espanhol, Miguel Angel

Moratinos, quebrou o gelo ao visitar Havana e reunir-se com seu colega

cubano, Felipe Pérez Roque.

Formalmente, Madri manteve a sanção, mas os governos das regiões

autônomas espanholas retomaram a colaboração com a Ilha. A Espanha é a

terceira maior parceira comercial de Cuba — depois da Venezuela e da

China  –, com intercâmbio comercial de cerca de US$ 1 bilhão por ano. É

também a maior fonte de investimentos externos no país.

''Nós estamos indo recuperar a cooperação. O desafio é demonstrar a

outros países europeus que nós podemos trabalhar juntos baseados no

respeito e na igualdade'', disse por sua vez a ministra de Investimento

Estrangeiro de Cuba, Marta Lomas. ''Creio que se vive uma nova etapa das

relações de cooperação, das relações comerciais e econômicas com a

Espanha'', agregou.

Com informações do http://www.jornada.unam.mx