Estados Unidos entregam preso de Guantânamo à Mauritânia
Mohamned Lemine Ould Sidi Mohamed, um cidadão mauritano preso no Afganistão e detido desde 2002 no campo de concentração americano na base ilegal de Guantânamo, em Cuba, foi entregue às autoridades do seu país, informou a agência Panapress nesta segund
Publicado 01/10/2007 11:43
Desde o seu regresso ao país, quarta-feira à noite, o ex-prisioneiro está sob interrogatório na Segurança Nacional, disse o presidente do Comitê de Solidariedade com os Detidos de Guantânamo, Hamoud Ould Nebagha.
O interrogatório nos Serviços de Segurança é considerado pela sua família, pelas organizações de defesa dos direitos humanos e pelo Comité de Solidariedade com os Detidos de Guantânamo como uma vontade das autoridades de mostrar aos Ocidentais e, sobretudo, ao governo americano o seu “compromisso” de lutar contra o “terrorismo”.
“Considerado como uma simples formalidade, ele (o interrogatório) deverá culminar numa libertação definitiva de Sidi Amine na medida em que os acusadores americanos não conseguiram provar nada contra a sua pessoa em relação às alegações de atividades terroristas”, indicou Nebagha.
A libertação de Sidi Amine de Guantânamo foi atrasada po muito tempo devido à contestação da sua nacionalidade mauritana.
Dois outros Mauritanos acusados de terrorismo e supostos membros da rede al-Qaeda, Mohamed Ould Sellahy e Ahmed Ould Abdel Aziz, continuam detidos na cadeia de Guantânamo.