Estudantes promovem debate sobre concessão de radiodifusão e TV pública
Durante a semana nacional de lutas pela democratização da comunicação, as entidades estudantis dirigidas pela União da Juventude Socialista (UJS) promoveram o segundo debate sobre concessão de radiodifusão
Publicado 03/10/2007 16:00 | Editado 04/03/2020 16:13
Organizado pela direção do Centro Universitário de Comunicação Social (CUCOS), o debate contou com a participação do vice AM-RR da União Nacional dos Estudantes (UNE) e secretário da frente de movimento estudantil da UJS no Amazonas, Renan Alencar, e também com o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas, César Wanderlei, o diretor da TV UFAM, professor Guaraciaba Tupinambá, e com o pesquisador e professor de comunicação, Narciso Lobo.
As principais questões sobre políticas de comunicação foram contempladas pelas falas dos expositores e pelas perguntas dos estudantes presentes. Regulamentação das atividades de rádios e TV’s, financiamento da TV pública, distribuição de outorgas em troca de favores políticos foram alguns dos assuntos abordados durante o evento.
De acordo com Bruno Corrêa, presidente da UJS no Estado, “o objetivo é disseminar o máximo possível as informações referentes a este tema”. Para isso, realizarão debates em todas as faculdades e Universidades que oferecem curso de comunicação, além do que será gravado e exibido na TV UFAM. “Nesses eventos, contamos também com a participação do representante da Associação de Cinema e Vídeo do Amazonas (ACVA), Pedro Moura, que, junto com o Sindicato dos Jornalistas, compõe a Comissão Amazonas ProTV Pública (CPROTV)”, disse ele.
Na sexta-feira, 5 de outubro, data em que vencem várias concessões de rádio e TV, inclusive as cinco que a Rede Globo detém, as entidades estudantis irão participar de uma panfletagem que será promovida pela CPROTV nas vias que dão acesso a estrada do Aleixo, local que concentra as principais empresas de comunicação da cidade. “Esse é o momento de chamar a atenção da sociedade para informarmos que os canais utilizados pelas empresas não são delas, e sim do povo”, alertou Renan.
Anderson Bahia
UJS/AM